“o que você pensa de pedir aos membros de sua
equipe de adoração que abracem padrões pessoais altos como vestimentas, vida
devocional e testemunhos?”
Servir a igreja local e ao Corpo de Cristo é e
sempre será um privilégio. “Mas o maior dentre vós há de ser vosso servo.”
(Mateus 23:11). Enquanto encontramos muitas maneiras de servir “por detrás dos
panos” na igreja, o time de música não é uma dessas maneiras. Por causa disto,
eu creio que manter os músicos em um padrão pessoal mais alto é algo sábio por
no mínimo dois motivos.
Primeiro, a maturidade dos membros do time afeta
a igreja. Por toda a Palavra, aqueles que lideram são mantidos em um padrão
mais rígido de caráter. Veja abaixo:
Tito1:5-9, Por esta causa te deixei em Creta,
para que pusesses em boa ordem o que ainda não o está, e que em cada cidade
estabelecesses anciãos, como já te mandei; alguém que seja irrepreensível,
marido de uma só mulher, tendo filhos crentes que não sejam acusados de
dissolução, nem sejam desobedientes. Pois é necessário que o bispo seja
irrepreensível, como despenseiro de Deus, não soberbo, nem irascível, nem dado
ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; mas hospitaleiro,
amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, temperante; retendo firme a palavra fiel,
que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã
doutrina como para convencer os contradizentes.
1 Timóteo 3:2-12, É necessário, pois, que o bispo
seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro,
hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, mas
moderado, inimigo de contendas, não ganancioso; que governe bem a sua própria
casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não
sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?); não
neófito, para que não se ensoberbeça e venha a cair na condenação do Diabo.
Também é necessário que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que
não caia em opróbrio, e no laço do Diabo. Da mesma forma os diáconos sejam
sérios, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe
ganância, guardando o mistério da fé numa consciência pura. E também estes
sejam primeiro provados, depois exercitem o diaconato, se forem
irrepreensíveis. Da mesma sorte as mulheres sejam sérias, não maldizentes,
temperantes, e fiéis em tudo. Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e
governem bem a seus filhos e suas próprias casas.
Tiago 3:1, Meus irmãos, não sejais muitos de vós
mestres, sabendo que receberemos um juízo mais severo.
Se alguém estiver falando ou não, sua presença na
frente da congregação, semana após semana diz que sua vida é digna de emulação
– que não é perfeita mas mostra evidencias do fruto do Evangelho em suas vidas.
Nosso coração para a glória de Deus deveria ser visto não apenas quando
cantamos nos Domingos, mas na maneira que nos relacionamos com nosso cônjuge,
filhos, amigos, e outros. De outra forma, seria fácil para as pessoas pensarem
que adoração significa mais cantar do que a maneira com que vivemos nossa vida.
Se um líder sabe que um dos seus músicos está vivendo em pecado não
arrependido, este deveria falar com ele pessoalmente ou pedir ao pastor que se
envolva no caso. Se não houver mudança, o membro deveria deixar o time, e ser
ajudado no processo da santificação motivada pelo Evangelho. O objetivo não é
simplesmente manter o time “puro”, mas ajudar a cada membro da igreja a crescer
em maturidade.
Segundo, os membros de um time afetam uns aos
outros. Se um de seus músicos está fazendo comentários que dividem, ou reclama
com frequência, ou está sempre querendo se auto promover, isso irá enfraquecer
a unidade do time. Eu me lembro tentar manter um guitarrista no time que
consistentemente tinha dificuldade em receber correção e mesmo assim queria ser
usado ainda mais. Os ensaios eram um desafio, e nós tivemos inúmeras conversas
dolorosas. Olhando para trás, eu creio que teria ajudado muito mais ao grupo se
eu o tivesse afastado até que o seu coração estivesse em um lugar melhor.
É sábio colocar padrões e expectativas para o
coração e comportamento antes que alguém se junte ao time. Quando eu cheguei à
minha atual igreja, eu gastei tempo para traçar padrões claros para a
participação das pessoas. Nós revisitamos isto a cada ano por causa dos novos
membros. É sempre mais fácil relembrar alguém do que você já os disse, do que
pensar que eles irão aderir à expectativas que nunca foram comunicadas.
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